O Presidente do SFJ António Marçal e o Presidente do SMMP Paulo Lona em entrevista no programa Ordem do Dia transmitido pela Porto Canal no dia 14 de janeiro de 2025.
Recortes de Imprensa
Uma “oportunidade renovada” para pacto na Justiça? – Justiça Cega – Rádio Observador
Operadores judiciários respondem “sim” a “sessão de trabalho” com os grupos parlamentares proposta por Aguiar Branco. E esperam que o Governo seja convidado para consensualizar reforma na Justiça
Espinha dorsal – Correio da Justiça – CMJornal
Os oficiais de justiça são a espinha dorsal do sistema judicial, muitas vezes o primeiro e único rosto visível da Justiça perante os cidadãos. A sua atuação garante a efetivação de direitos e o bom funcionamento do sistema, numa missão que combina rigor técnico, dedicação e humanidade. Num contexto em que a ministra Rita Júdice apela à Justiça como aliada do cidadão, é crucial reconhecer que os oficiais de justiça são os verdadeiros intermediários desta aliança. Sem eles, o acesso à Justiça seria uma promessa vazia.
A frase de Churchill, que distinguia adversários de inimigos, é particularmente oportuna: “Os adversários discutem, os inimigos destroem”. Os oficiais de justiça, por sua vez, não são nem adversários nem inimigos do sistema — são os pilares que o sustentam. Para que a Justiça cumpra o seu papel, é imprescindível valorizar e investir nos funcionários, garantindo-lhes as condições necessárias para desempenharem as suas funções de forma exemplar.
A Justiça só será forte se os seus alicerces o forem.
António Marçal em entrevista à RTP – Bom Dia Portugal – 13jan2025
Grito silencioso – Correio da Justiça – CMJornal
No dia 13 de janeiro, os Oficiais de Justiça realizarão uma vigília silenciosa, em resposta à proposta inicial do Governo para a revisão do nosso estatuto. Este documento, longe de refletir uma evolução, parece antes um prenúncio de morte para a carreira. Após o acordo preliminar apresentado em junho, tolerámos seis meses de espera, confiando no compromisso do Ministério da Justiça em apresentar um texto que respondesse às necessidades e aspirações da classe. No entanto, o resultado foi um “nado-morto”, incapaz de garantir a dignidade e a valorização que nos são devidas. Este silêncio eloquente é um apelo aos responsáveis pela Justiça para que, antes que sejamos forçados a retomar uma luta mais audível, compreendam a gravidade da situação. Lutamos por respeito, reconhecimento e por um futuro digno para os Oficiais de Justiça. Esta vigília é mais do que um protesto; é um grito silencioso de quem acredita que a razão lhe assiste, de quem quer ser parte da solução e que sabe que os funcionários são indispensáveis para que a Justiça se realize. E a solução é bem fácil de obter. Basta que a Ministra Rita Júdice verta para a proposta aquele que tem sido o seu discurso sobre os funcionários judiciais.